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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pausas


Sabe aquele instante,

Em que você está prestes a despertar,

Ainda está a sonhar,

Este é o meu momento...

O instante da música,

Onde todos param, respiram, transpiram

A hora da pausa, a hora mágica e incrível,

Sim, a hora de esperar.

Gláucia Carvalho

(Primeiro de Julho de 2010 - em sagrado momento de silêncio...)

Shiiiiii....

"Ah Luiza quantas rimas, quantos versos
Já foram feitos para ti
Para as Luizas de outrora
Para as Luizas de agora
E tantas outras por vir

Não sei se porque os poetas
Se apaixonam por nome tão doce
Como se Luiza só mel, melado fosse
Mal sabem eles que há misto de mel e pimenta
Oito ou oitenta
Pois Luizas são luas faceiras
Que mudam, secretas, rasteiras
Suas fases, seus truques, brincadeiras
Pra confudir-nos, como disse a “poeta”
E mandar em nossas marés
Tal qual o anjo das águas
Tal qual um grande profeta

Antes de escrevê-la Luiza
Descrevê-la sei, me seria impossível
Pois nome tão pequeno e é incrível
Já te põe nas alturas, já és lua, que sorte!
Ser Luiza, pintora, arquiteta, artista o que queira
Ser Luiza, amiga, fiel, verdadeira
É só ser o que o teu nome quer dizer
Até depois da própria morte
És batalhadora, vencedora, chorona, risona!
É tua sina Luiza, não há como fugir
Luiza foi, é e sempre será: UMA GRANDE GUERREIRA FORTE"

Gláucia Carvalho
(acho que em 2004, para a filha de uma AMIGONA, que como minha filha, também é uma linda Luísa. Com Z.)

domingo, 27 de junho de 2010

Sagrado Segredo


Quem para pra por em papéis,
Sua vida, seus medos, seus sonhos , ideais,
Se abre para vida de desconhecidos,
Que acabam te vendo por dentro,
Por serem assim, tão iguais.

Quem tem a coragem de expôr-se ao mundo,
Dizer o que sente, se é bom, se ressente,
O faz para dar as palavras uma voz, um sentido,
Nos versos não dissimula, não mente,
Passa a ser do estranho, amigo!

Que mágica é esta, que faz os distantes,
Tão próximos sem talvez, se verem jamais,
São as palavras sentidas, nos versos, nas vidas,
Nas vias, nas veias, nos mares e cais.

Quem tem a coragem de abrir sua alma,
Só por desabafo, alívio ou medo,
Merece de quem lhe enxerga por dentro,
Que guarde o seu pranto, em sagrado segredo!

Gláucia Carvalho
(provavelmente em 2001)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Bocado


Eu não estou pensando "nado".
Eu estou pensando um bocado...
Eu acho que deveria ficar
sem pensar um tiquim...
Um ticado...
Para dar um esticado...
Um estirão.
Até o fim da estrada!
Até o fim do mundão...
Onde o sol desce, a lua aparece,
Onde eu me esqueço, onde saem voando eu e meu lenço...
Onde eu simplesmente não penso!

Gláucia Carvalho
23.junho.2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quem sou eu?


Quem sou eu?
Acho que esta pergunta
Cai muito bem nesta ocasião da minha vida!
Nao sabia que me seria tao útil...
E que minha cabeça me seria tão inútil...
Em certos pontos, perdi os pontos!
Perdi a cabeça.

Calculo uma média de 8000 a 10000 contatos perdidos...
Mas já calculo uns zilhões de novos contatos achados...

O que eu perdi afinal?

O que é senha???
O que é email?
O que sao mensagens?

O que tinha de mais importante nesta vida,
Pelo menos o que achava que era, eu já enterrei!

Aprendi demais nesta vida, que o que interressa, não foi o que perdi, E sim o que ACHEI!

Eu achei vocês, isto é o que importa!
Eu os perco num instante, mas os tenho de volta!
Maior que tudo e todos é o amor de Deus,

Não haverá distância, profundidade, altura, loucura,
Escuridão, lucidez, ou própria luz,
Que irá nos separar do grande amor de Deus,
Que está em Cristo Jesus...
(isto estou certa, jamais perderei...)

(Todo meu amor, Glau)

Gláucia Carvalho

18.junho.2010 13h07

A Senha


Tô pendurando as chuteiras...
Tô entregando os pontos
Tô esvaziando a lixeira,
Tô escrevendo uns contos...

Tô me livrando das sobras,
Do pouco que ainda me resta,
Da parca, da pouca memória,
Dos sonhos, das danças, das festas...

Tô derramando o tão pouco,
Que ainda existe de fim,
Talvez eu consiga lembrar,
Que um dia eu lembrei de mim...

Que tive um nome, identidade,
Que tive endereço, uma cor, um sapato,
Que tive um regato, uma árvore, uma flor,
Tive livros, amigos, família, tive enfim, um grande amor...

Tive sóis e luas e ventos,
Tive chuvas e até uma resenha,
Quem sabe eu até não me esqueça,
Que um dia eu tive uma SENHA...

Gláucia Dory Carvalho
8/8/2006
9h35